12.4.12

Inspirada na Disney, patinadora árabe é a 1ª a disputar torneio europeu no gelo

Inspirada por uma comédia infanto-juvenil da Disney quando tinha 11 anos, uma jovem árabe resolveu tentar a sorte na patinação artística no gelo.

Hoje, aos 17, Zahra Lari será a primeira atleta árabe a participar de um torneio internacional da modalidade, a Copa Europeia, em Canazei, na Itália, de 9 a 14 de abril, competição que reúne atletas de 50 países.




Zahra Lari, 17, treina em arena de Abu Dhabi

"Eu vi um filme chamado 'Sonhos no Gelo', que era sobre uma menina nerd que fez um projeto sobre física usando a patinação no gelo como parte de seus estudos e que acaba se apaixonando pelo esporte", disse ela. "Vi o filme e amei. Sabia que era aquilo que eu queria fazer", completou. "Sonhos no Gelo" é um longa do estúdio da Walt Disney de 2005.

Lari teve (e tem) o apoio dos pais e passou a treinar em Abu Dhabi. A condição era que ela se mantivesse firme nos estudos e na religião.

"Treino seis dias por semana, antes de ir para a escola e depois. Levanto 4h30 da manhã, faço os exercícios no gelo e vou para a escola", conta. "A melhor parte é completar os saltos, mas é muito trabalho. A pior é quando tem que recomeçar após cair", completa.

A jovem árabe deixa claro ainda que há outros desafios. "Algumas pessoas acham que isto não é coisa de uma garota muçulmana ou uma garota árabe deveria fazer, mas as coisas têm mudado agora", disse. "Geralmente as mulheres têm apoio para a prática de esportes em Abu Dhabi."

A mãe, Roquiya Cohran, garante que ela e o marido apoiam a iniciativa da filha 100%. "A coisa mais importante é a educação. Ela se mantém firme na escola e quando chega em casa e termina as rezas, tem que fazer o dever escolar. Ela é muito boa aluna", garante.

Seu próximo passo é deixar a categoria juvenil e poder disputar uma Olimpíada de Inverno. A próxima será em 2014, na Rússia.



8.3.12

Frase para o Dia Internacional da Mulher



"A mulher foi feita da costela do homem. Não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada."

Profeta Muhammad


Que todos os homens tentem colocá-lo em prática não só no dia de hoje, mas todos os dias, inclusive alguns muçulmanos que andam esquecidos desse belo ensinamento do nosso profeta.





5.3.12

Jovem cientista


Azza Fayyad, egípcia de 16 anos, ganhou um prêmio internacional para jovens cientistas patrocinado pela União Europeia por sua descoberta para produzir biocombustível a partir de plástico.

4.3.12

Islamismo está em alta entre Jovens Brasileiros

Fifa dá passo para liberar uso de véu islâmico

A International Board, órgão da Fifa que define e muda as regras do futebol, decidiu autorizar provisoriamente que jogadores usem o hijab, o véu islâmico, nos jogos.

Uma decisão final sobre o tema, porém, só será tomada em nova reunião da entidade, marcada para 2 de julho.

Na semana passada, o conselheiro especial da ONU para o esporte, Wilfried Lemke, enviou carta ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, pedindo que a entidade autorize o uso do hijab para as jogadoras que desejem vesti-lo.

A polêmica em torno do véu islâmico acontece desde o ano passado, quando a seleção feminina do Irã foi punida com derrota de 3 a 0 para a da Jordânia por disputar um jogo do Pré-Olímpico para Londres-2012 com um uniforme que incluía o hijab.

Fonte: Folha de São Paulo



29.2.12

ONU apoia uso do véu islâmico no futebol

A Organização das Nações Unidas (ONU) aderiu à campanha para derrubar o veto ao hijab, véu islâmico, no futebol quatro dias antes de os cartolas do esporte se reunirem para revisar a decisão.

O assessor especial da secretaria geral da ONU para esportes para o desenvolvimento e a paz, Wilfried Lemke, escreveu ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, manifestando seu apoio ao direito de usar um véu com uma abertura de velcro.



Com o véu islâmico, jogadoras do Irã celebram vitória contra a Síria, em 2007

Lemke expressou esperança de que "a questão seja resolvida de forma a respeitar tanto as leis do esporte como as considerações culturais, enquanto promove o futebol para todas as mulheres sem discriminação", disse a ONU em comunicado.

"Isso enviaria a mensagem de que toda jogadora, do mais alto nível de elite até as bases, têm o direito de decidir se usa ou não essa peça em especial do vestuário enquanto estiver no campo."




Iranianas em jogo contra a seleção da Jordânia (de branco), em 2005

"Isso daria a oportunidade para que extraordinárias atletas do sexo feminino demonstrem que o uso do véu não é um obstáculo para se distinguir na vida e nos esportes, e, portanto, contribuiria para contestar os estereótipos de gênero e trazer uma mudança nas mentalidades."

Embora esportes olímpicos como o rúgbi e o taekwondo permitam que as mulheres muçulmanas usem o véu nas competições, o futebol opõe-se à medida por questões de segurança.

No ano passado, a seleção feminina de futebol do Irã foi impedida de jogar uma partida das eliminatórias para a Olimpíada de 2012 contra a Jordânia porque as jogadoras se recusaram a tirar seus hijabs.

O Irã, que liderou o grupo na primeira rodada das eliminatórias olímpicas sem perder nenhum um jogo, foi punido com derrota por 3 x 0 naquela partida, o que colocou fim ao sonho de ir para as Olimpíadas de Londres.

A decisão sobre a proibição será analisada pelo Conselho Internacional da Associação de Futebol, que vai se reunir na Inglaterra no próximo sábado.


Fonte: Folha de São Paulo


10.2.12

Freira vai à Justiça para poder usar véu em foto da CNH no PR

ESTELITA HASS CARAZZAI

DE CURITIBA


Uma freira de Cascavel (478 km de Curitiba) conseguiu na Justiça o direito de usar o véu na foto da carteira de motorista.

A decisão, emitida no final de janeiro, se baseia na Constituição Federal, que determina que "ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política".

A irmã Kelly Cristina Favaretto, 33, já havia feito sua primeira habilitação, em 2006, com o véu, mas foi impedida de usar o hábito quando tentou renovar a carteira, em agosto do ano passado.

O motivo, segundo o Detran-PR, foi uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 2006 --posterior à primeira habilitação de Favaretto--, que determina que o motorista não pode utilizar "óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item de vestuário que cubra parte do rosto ou da cabeça" na foto.

A irmã protestou e resolveu recorrer à Justiça. "Eu fui em busca dos meus direitos. [O véu] Não é um acessório. É um sinal de consagração e pertence a Deus. Sem ele, eu estaria infringindo a minha opção de vida."

Favaretto entrou para a Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família aos 18 anos e usa o véu desde os 27. Em seus outros documentos, a foto foi tirada sem o véu. "No RG, eu só tinha 15 anos", conta.

Na decisão de primeira instância, a irmã perdeu a causa, pois a juíza entendeu que a resolução do Contran não era ilegal e tinha como objetivo "a perfeita identificação do condutor". "Trata-se de perfeito respeito à Segurança Pública, [...] e é uma norma geral, de caráter nacional", escreveu a magistrada Vanessa de Lazzari Hoffmann.

Foi só no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, em Porto Alegre, que a freira conseguiu reverter a decisão. O acórdão do TRF acolheu um parecer do Ministério Público Federal, que afirma que o uso do véu está relacionado à convicção religiosa da freira, protegida pela Constituição Federal.

"[A norma do Contran] Restringe uma liberdade religiosa para o fim de, supostamente, permitir a visibilidade do motorista e a segurança em geral", afirma o procurador Januário Paludo. "É uma exigência um tanto rigorosa. Se a freira está obrigada pela ordem a que pertence e por convicção própria a usar o véu, ela não é obrigada a retirá-lo."

A ação ainda precisa voltar à primeira instância para que, então, a Justiça permita à freira fazer a foto com o véu.

Favaretto pretende fazer sua nova carteira de habilitação "assim que tiver a decisão em mãos". Além dela, as outras 34 irmãs de sua congregação também foram beneficiadas com a sentença e poderão usar o véu na foto oficial quando sair a decisão final.


Fonte: Folha de São Paulo



Foto do Ano de 2011

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Foto do Ano de 2011 para o “World Press Photo Award”, do espanhol Samuel Aranda, mostra mulher segurando ferido durante protestos contra o ditador Ali Abdullah Saleh, no Iêmen