No
Iraque destróem, diante das câmeras, os vestígios da antiga cidade de
Nimrod. São extremistas do suposto "Estado Islâmico". Uma vergonha e
horror contra o respeito de nossa herança humana, contra a memória, a
cultura, a arte e o bom senso.
Silenciosamente, sem uma câmera, o
governo saudita está destruindo os vestígios do passado, lugares da
memória da civilização e religiões árabes, até a história do Islã
em nome da "purificação" dos rituais que devem prevenir a idolatria e o
desvio da adoração do Único. Vestígios e edificações são destruídos...
em silêncio. E o mundo está calado. Qual é a diferença?
Uma pista.
Ao redor do Centro e na Caaba em Meca, lojas de moda, shoppings,
McDonalds e companhia abundam... para a glória da cultura consumista. A
"idolatria politeísta do mercado" não parece incomodar aqueles líderes
que querem "purificar" o monoteísmo muçulmano.
Essas considerações
econômicas explicam a indignação seletiva (do Ocidente ou de outros)
daqueles que amam um pouco a arte...e muito o dinheiro."