5.2.04

Depois do Pisoteamento, Ponte de Quatro Andares para a Área de Jamrat

Meca, 4 de Fevereiro (IslamOnline.net & News Agencies) – A Arábia Saudita está planejando uma ampliação do lugar onde peregrinos jogam pedras nos pilares simbolizando Satã, depois 251 peregrinos terem morrido pisoteados no domingo, 1 de Fevereiro, relatou um jornal saudita.

O projeto, a primeira fase de um plano traçado pelo ministro de assuntos municipais, inclui a construção de uma ponte de quatro andares sobre a área para ampliar a capacidade para 160.000 pessoas, relatou a Agência France-Presse (AFP) citando o jornal Al-Madinah. Uma ponte já existe sobre a área de 272 metros para tentar facilitar a aglomeração dos peregrinos.

Um total de 251 peregrinos muçulmanos foram pisoteados até a morte e em torno de 244 ficaram feridos domingo, o primeiro dos três dias do ritual de apedrejamento marcando o final do hajj.

O incidente ocorreu embora o horário para a realização do ritual no dia da Eid, para aqueles capazes de fazê-lo, seja a partir do nascer do sol, e para aqueles fracos e incapazes de lidar com a multidão seja a partir do final da noite.


Culpa Compartilhada

Testemunhas oculares puseram a culpa tanto nos peregrinos quanto nas autoridades sauditas, relatou o jornal Saudi Arab News na quarta-feira.

Elas disseram que os peregrinos ignoraram as instruções que lhes foram dadas – em alguns casos antes de deixarem seus países – mas culparam a polícia saudita por permitir os peregrinos convergirem para a área de Jamrat vindo de todas as direções. O problema começou quando alguns peregrinos tentaram sair pelo mesmo caminho que entraram, disse o jornal.

Tahera Ahsan, uma dona de casa Indiana, culpou os peregrinos pela tragédia. “Quando nós deixamos a Índia no caminho para Jeddah, nos foram dadas claras instruções sobre o que fazer ou não. Eu estou certa que os peregrinos de outros países também devem ter recebido instruções semelhantes. O que aconteceu no apedrejamento foi o resultado de falta de disciplina e pressa indevida na realização dos rituais,” ela disse ao Arab News.

O Ministro saudita do Hajj Iyad bin Amin Madani também culpou os peregrinos ilegais, que chegam mais cedo para realizar a Umrah (peregrinação menor) e ficam ilegalmente, assim como os residentes locais que nunca se registram para o hajj.

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