Viajar por Marrocos, Tunísia e Egito serve para desmistificar. A cultura é diferente, mas o povo é hospitaleiro. A barreira do idioma não é tão grande assim e o mercado é mais diversificado do que se imagina. Estas são algumas das impressões de um repórter que passou 11 dias na região.
Alexandre Rocha
São Paulo – É surpreendente! Esta foi a expressão utilizada por vários integrantes da missão empresarial brasileira que passou pelo Marrocos, Tunísia e Egito, entre o final de maio e o início de junho, organizada pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira e pela Agência de Promoção das Exportações e Investimentos do Brasil (Apex). E a surpresa foi positiva, tanto do ponto de vista cultural, como de mercado.
Tanto no Egito, como na Tunísia e no Marrocos, o povo ouve muita música, seja nos restaurantes, cafés, no táxi, no supermercado. Geralmente música árabe. Fazem sucesso jovens cantoras e cantores que mesclam elementos folclóricos com ritmos pop. Toca muita música brasileira também, desde Tom Jobim, passando por Gilberto Gil e até a o Carrapicho: "Bate forte o tambor, eu quero é tic, tic, tic, tic, tac", cantava um trio no bar de nosso hotel no Cairo.
A presença brasileira pode ser vista também de outras maneiras, como na propaganda de uma churrascaria em nosso hotel no Marrocos, no anúncio de café no Aeroporto de Túnis, nas duas filiais do restaurante paulista Mori Sushi no Cairo e até numa velha Brasília que passou rodando na nossa frente nas ruas da capital egípcia.
Viajar por Marrocos, Tunísia e Egito serve também para desmistificar um pouco a questão do papel da mulher no mundo árabe. Nos três países muitas mulheres trabalham e ocupam cargos importantes nos setores público e privado.
Nota: Essa é uma versão editada da reportagem. Para lê-la na íntegra clique aqui.
Fonte: ANBA