Estudantes respeitam outras crenças – Proposta francesa é impopular aqui
Todos os dias estudantes nas escolas de Toronto vêem seus colegas de classe usando símbolos religiosos – cruzes para os cristãos, quipás para estudantes judeus, véus para as jovens muçulmanas seguindo as instruções corânicas para se vestirem modestamente. Eles também vêem alguns sinais externos de filiação religiosa.
E sua reação aos véus e outras vestimentas religiosas que fizeram o governo francês introduzir uma legislação para banir tais símbolos em escolas públicas a partir de setembro próximo? Sem problemas.
“É Toronto,” disse Clancy Zeifman, 16 anos, que estuda no Forest Hill Collegiate.
“É tão multicultural. Nós somos encorajados a praticar nossa religião. Na escola nos ensinam a aceitar todas as religiões. Essa é a forma como somos educados”.
Em Toronto, onde 17 por cento da população é muçulmana, judia, sikh ou budista, e outros 17 por centro diz que não tem religião, os educadores escolheram uma alternativa ao banimento de símbolos de filiação religiosa. Ela se chama acomodação.
“Não é correto acreditar que se é oprimida porque se está usando um véu,” disse Asha Alam, 18 anos.
“E uma freira usando um hábito? Eu uso o lenço por escolha própria. Ninguém está me forçando. Se eu escolher tirá-lo eu posso, apesar de que meus pais ficariam desapontados.
“Isso é o que significa viver em uma sociedade democrática – viver livre e abertamente.”
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